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Projeto foi desenvolvido para um concurso promovido pela Google para incentivar a inovação entre estudantes.
Ann Makosinski tem 15 anos, estuda na St. Michaels University School e mora na cidade de Victoria, capital da província canadense de Colúmbia Britânica.
A jovem estudiosa ganhou a atenção de muitas pessoas em todo o mundo por criar uma lanterna que usa o calor da mão de quem a está segurando para gerar a energia necessária para acender as luzes de LED.
O projeto da garota foi criado para concorrer ao Google Science Fair, um concurso promovido pela gigante de Mountain View com o objetivo de incentivar e premiar as melhores inovações pensadas por estudantes de várias faixas etárias.
Makosinski disse, em entrevista para a emissora CBC, que está animada para apresentar seu projeto, que é um dos 15 finalistas, aos jurados da Google. Ela contou que tem participado do concurso nos últimos quatro anos, sempre com novas tecnologias relacionadas a formas de energia alternativa.
Quanto a como surgiu a ideia de capturar o calor humano e fazer com que ele se tornasse fonte de alimentação da lanterna, a adolescente explicou que pensou no dispositivo depois de ter aprendido sobre as pastilhas termoelétricas Peltier, as quais são capazes de produzir eletricidade quando aquecidas de um lado e resfriadas do outro.
Em setembro, Ann irá até a sede da Google em Mountain View, na Califórnia, para acompanhar a cerimônia de premiação. O dono do melhor projeto ganhará US$ 50 mil (cerca de R$ 110 mil) para investir em seus estudos e uma viagem para as Ilhas Galápagos.
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A prótese é voltada para pacientes cegados por uma doença, usando uma câmera e eletrodos implantados na retina.
Após 20 anos de estudo e desenvolvimento, o olho biônico Argus II está prestes a ser distribuído no mercado norte-americano. Segundo a empresa por trás do aparato, a Second Sight, centros clínicos de 12 regiões dos Estados Unidos foram selecionados para receber a tecnologia até o fim deste ano.
Aprovado pelo Food and Drug Administration (FDA) em fevereiro, a prótese é voltada para adultos de 25 anos ou mais que sofrem de retinite pigmentosa profunda. A doença é hereditária e não tem cura, destruindo as células da região da retina e causando a perda gradual de visão, chegando até a causar cegueira total.
Na realidade, o Argus II não recupera a visão dos pacientes, mas permite que eles detectem e diferenciem luz e escuridão. Dessa forma, eles se tornam capazes de identificar o movimento e a localização de objetos.
(Fonte da imagem: Reprodução/Second Sight)
O aparelho funciona por meio de uma série de eletrodos implantados diretamente sobre a retina. A câmera acoplada aos óculos tem seu vídeo convertido pelo aparato e transformado em sinais, que são transmitidos sem fio para os implantes. Ao recebê-los, os eletrodos criam impulsos elétricos que estimulam o tecido a produzir imagens.
De acordo com o diretor do Centro de Doenças Maculares e de Retina do Instituto dos Olhos do Hospital Universitário, Suber S. Huang, o sistema “oferece um profundo benefício para pessoas que foram cegadas pela retinite pigmentosa e que atualmente não possuem nenhuma terapia ao seu dispor”. “O Argus II permite que os pacientes recuperem sua independência e melhorem suas vidas”, afirmou.
(Fonte da imagem: Reprodução/Second Sight)
A prótese teve mais de 20 anos de desenvolvimento, passou por três testes clínicos e recebeu mais de U$ 200 milhões de investimento público e privado. O mecanismo foi categorizado pela FDA como um “aparelho de uso humanitário”, o que significa que o órgão do governo norte-americano acredita que seus prováveis benefícios sejam superiores a quaisquer riscos de doença ou ferimento decorrentes de seu uso.